quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Comendo demais... Bebendo demais...

Olá, cozinheiros!

Há uns dias, encontrei meus amigos e como sempre, risadas de causar cãibras na face de todo mundo.

Até mesmo um momento de dor, quando tive soluços, foi engraçado, porque segundo minha amiga Fabi, eu faço "óinc!" quando o diafragma de descontrola... Encontrei hoje um manual da Superinteressante que poderia ter ajudado um pouco.


Eu ficaria com a solução da água, com certeza...


E aproveito para incrementar o blog com mais algumas coisas.

É isso.

Dumal, o tatu-soluçando.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Bomba no prato

Salve, tatus de cozinha!

Conversando com Bardo, um amigo de faculdade, percebi uma questão importante:

"Comida boa é aquela que não te faz um rei durante a noite."

Então, é muito provável que determinados alimentos, se não estiverem conservados
adequadamente, ou receberem um tempero à mais, vão fazer um estrago bem
memorável na vida de uma pessoa.

E não precisam ser coisas complicadas. Imagina que fazer uma simples salada de
maionese pode te deixar em um hospital sem grandes dificuldades.

Cuidado com o que cozinham.

Semana passada, uma noticia que vi no G1 mostrou exatamente o tipo de cuidado que precisamos ter.

Portanto, sempre atentos.

Até!

sábado, 19 de setembro de 2009

Arroz de Festa

Colheres em riste, cozinheiros!

Poucos sabem, mas cozinhar não é só colocar um monte de coisa na panela e aquecer. Cozinhar não requer prática, mas cozinhar bem sim. Como qualquer exercício físico, treinar vai te deixar preparado para momentos onde as novas habilidades serão necessárias.

Vai receber uma visita em casa? Impressione a todos preparando o jantar. A turma te convidou pra praia? Mostre que sabe mais do que beber cerveja e preparar macarrão instantâneo. E aprender a cozinhar não serve só para alimentar o corpo. Ajuda como terapia, aguça a criatividade, e se for feita com prazer (não envolva esse tipo de diversão se já colocou alguma coisa no fogão), vai ajudar muito no dia-a-dia de um casal.

Existem centenas de milhares de tipos de comida, desde o literal "feijão-com-arroz" até coisas mais exóticas, que muitas vezes nem é melhor perguntar como foi feito. Podemos aprender diretamente os mais difíceis, porém eu duvido que alguém tenha lagosta iraniana estocada no freezer para fazer aquele almoço rápido no sábado. Então, vamos começar, bem, pelo começo. Nesse momento, foque em quatro tipos de pratos: massas, grãos, refogados e saladas. Carnes ainda não ficam em primeiro plano. E vamos primeiro dessa lista: o nosso bom e velho arroz.

COMO PREPARAR O ARROZ

Arroz possui uma gama muito grande de tipos. Faremos o Tipo 1 Longo Fino Polido, contudo, não espere coisas do tipo "1/2 xícara disso", "uma colher de sopa daquilo"... Eu não cozinho assim, não vou explicar assim também.

Tenha em mãos os seguintes ingredientes:

Arroz
Óleo
Cebola
Alho
Temperos (coentro, salsa, alecrim, pimenta... isso serve pra dar um gosto a mais, porém, são dispensáveis nos primeiros passos)
Sal
Água
Uma panela
Fogo (fogão de preferência, não sei cozinhar com lenha... Ainda)
Instrumentos cirúrgicos (faca, tábua de corte e uma pia limpa. LIMPA, não esqueça. Se não estiver limpa, lave a louça antes de começar)

Ao preparar comida, lembre-se dessa regra: "Muito sal deixa a comida salgada, pouco sal deixa a comida sem graça". Qual o propósito dessa verdade? Cozinhe usando também o bom senso. O grande mal de qualquer pessoa que escreva uma receita é achar que ela serve pra qualquer situação. Experimente oferecer uma bacalhoada para um hipertenso, e vai entender o que eu digo. Se não gosta de muito sal, tempero, ou qualquer coisa do tipo, então use pouco. Sal à gosto é muito superficial, mas funciona que é uma maravilha.

1º Passo: Selecione os grãos de arroz (eles costumam trazer impurezas, ou grãos ruins). Lave-os . Corte cebola e moa o alho, corte alguma erva que deseja usar (não, essa não conta! nem tente!). Dica: Aqueles temperos tipo caldo maggi, knorr, sazon, etc... São uma boa pedida, mas quanto mais natural fizermos as coisas agora, melhor.

2º Passo: Refogue (frite um pouco) o alho e a cebola em óleo (e as tais ervas se estiver usando alguma), sem deixar o alho queimar, porque fica um cheiro e gosto horríveis depois. Coloque o arroz e acrescente água (fria ou quente, tanto faz. Eu sempre faço com água fria) até cobrir em cerca de dois dedos o grão. Acrescente sal até ficar conforme o gosto.

3º Passo: Agora começa a luta para determinar se o arroz será do tipo "unidos venceremos, todos juntos contra o mal", pequenos pedaços crocantes, ou no ponto certo. Quando a água começar a ferver, mexa o arroz para deixar cozinhar por igual. Quando a água começar a sumir (ela ainda está lá, só não é fácil de ver), tampe a panela e deixe o calor terminar o serviço, em fogo médio. Observe para não queimar (de novo, fica um gosto e cheiro horríveis) nem deixar o arroz muito úmido. Às vezes, é necessário colocar mais um pouco de água, mas não muita, se não vai estar preparando reboco para algum buraco na parece.

COMENTÁRIOS FINAIS

Esse foi o básico. Partindo daí, você pode começar as experiências interessantes, como por exemplo, usar suco de cenoura junto com a água para cozinhar o arroz, acrescentar milho, ervilha, presunto em cubos. Eu uso às vezes um ou dois ovos crus, para ficar mais enriquecido.
Todos os pratos que fizer, seguem este conceito. Existe o básico, e existe os adicionais. Fazendo o básico, já tem 50% do trabalho pronto.

Então é isso. Pratique, cozinhe e se não ficar bom, coma assim mesmo. Vai te ajudar a se empenhar mais para não fazer errado da próxima vez.

Boa cozinha para vocês.

O Tatu.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Acendam seus fogões!

Olá, leitores.

Esse é o primeiro post do blog, então gostaria de escrever algumas palavras de apresentação. O blog nasceu de uma vontade minha de compartilhar um hobby que comecei há algum tempo: cozinhar. Sem trocadilhos sujos, se eu cozinho, então tenho que comer. Então melhor fazer direito, ou no mínimo, comestível.

Minha mãe aprendeu com minha avó, que aprendeu com a mãe dela, e por aí vai. Mas ao passar as habilidades culinárias para a próxima geração, os tempos modernos garantiram que não só minha irmã aprendesse a cuidar da alimentação da família. E no fim, com um pouco de treino, aprendi também a fazer algumas peripécias para o jantar.

Nunca fui o estilo de marido que espera a mulher fazer as coisas. Então sempre que eu tinha chance, ia fazer bagunça com panelas e ingredientes. E agora, morando sozinho (na verdade, com meus irmãos), essas habilidades se tornaram mais necessárias, e de uso constante.

Fazer uma lagosta ao molho de laranja? Escargot à la France? Nãããão. Ainda estou no arroz com feijão de todo dia. E um macarrão de vez em quando. Como dizem, a prática leva à repetição. E repetir os pratos não é problema, afinal, nunca pertenci à uma família abastada. Então nada de modinhas, pratos extravagantes, comidas exóticas... Pelo menos, não ainda.

Mas hoje em dia todo mundo é multitarefa, tem que saber um monte de coisas, e garantir um equilíbrio bom o bastante para organizar tudo isso. Os Titãs sabiam que a gente não quer só comida. Portanto, além de comida, vamos falar do que eles, e todos nós queremos. Comida, diversão e arte. E besteira, muita besteira. Afinal, a Sra. Tatu presencia muitas delas que acontecem justamente onde a diversão acontece (...lá também, mas isso não é pra ficar no blog).

Portanto, bem-vindos. E preparem suas colheres e espátulas!

Dumal, o Tatu Cozinheiro.